quarta-feira, 27 de julho de 2016

Ivete diz não sentir crise e dispara contra homofóbicos: "inadmissível"
Postado Por: iveteonlineCompartilhe:


Lançando seu novo CD/DVD ao vivo, "Acústico em Trancoso", Ivete Sangalo negou nesta quarta (27), em entrevista coletiva realizada em São Paulo, que a atual crise que o Brasil atravessa tenha afetado sua rotina de shows.

O número menor de apresentações que tem feito nos últimos anos, segundo ela, tem a ver com atividades paralelas, incluindo aí a recente maternidade e compromissos publicitários e na televisão.

"A crise é uma realidade. Temos pensado em parcerias com contratantes para viabilizar os shows. Mas a gente só vai fazer shows se ele não valer a pena só para o artista, financeiramente. Tem que valer a pena para o fã", afirmou Ivete durante coletiva de imprensa.

No entendimento da cantora, é natural que o entretenimento sofra em momentos de retração econômica. "Crise se supera com trabalho", disse parafraseando involuntariamente o presidente Michel Temer. Mas existe um tipo de trabalho que Ivete espera nunca ter: mudar de opinião sobre a questão da homofobia.

Após a notícia da morte do promotor de eventos baiano Leonardo Moura, vítima de ataques homofóbicos, ela publicou recentemente nas redes sociais um vídeo em que criticava a intolerância e pregava diversidade.

Questionada durante a entrevista sobre a onda conservadora e extremista que vivemos na atualidade, a baiana deixou de lado sua característica descontração para afirmar que qualquer tipo de atitude segregatória é simplesmente "inadmissível".

"O lado bom de ser famoso é poder falar algo realmente relevante para as pessoas. Eu sempre procurei não interferir na decisão das pessoas", afirmou Ivete, antes de dar início a um longo discurso em prol da causa LGBT.

"Posso mudar minha opinião politicamente, mas você não pode desrespeitar alguém por ser homossexual. Se o homossexual pode mudar alguma coisa na sua vida, é para melhor."

"O mundo está como está porque existe muito amor reprimido, porque as pessoas não se libertam. Hoje não existe opinião, existe julgamento. E essa roda uma hora acaba caindo sobre você. Tanto os gays quanto as mulheres querem apenas respeito, não ajuda."

Fonte : UOL
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