Não tem tempo ruim quando quem sobe no palco é Ivete Sangalo. A cantora foi uma das principais atrações do Brazilian Day, celebrado no domingo (31) em Nova York, nos Estados Unidos.
Debaixo da forte chuva que caía bem no momento de sua apresentação, a estrela baiana subiu ao palco sem se importar com a meia hora perdida para aprontar os cabelos para a festa. "Isso é bom para o público em casa ver que passamos pelos mesmos perrengues. Eu atrasei por causa dessa chapinha! Quando cheguei, no primeiro pingo de chuva o meu cabelo ja fez tonhonhon! Ficou uma coisa selvagem de mulher dominadora, maluca, loba", brincou Ivete em conversa com a QUEM.
"A gente não tem como dimensionar o que vai acontecer numa festa dessa. A expectativa sempre é grande, mas ai eu falei: vamos jogar pro alto (...) E eu tava pronta pra levar alegria. Eu estava com uma expectativa mto grande. É uma festa deliciosa, teve a participacão do Tiago Abravanel, Saulo, uma tarde em Nova York, chiquérrimo!", declarou.
Para estar presente no Brazilian Day, Ivete encarou uma verdadeira maratona. "Eu estava ontem com febre, fiz dois shows em São Paulo, fui dormir às 5h, acordei às 7h! Peguei um voo para Miami, e lá ele ficou taxiando e perdemos a conexão! Cheguei aqui em NY hoje, 1h30 da manhã, chamando urubu de meu loro! Exaurida! Aí eu cheguei aqui nessa festa, que coisa boa, que loucura, gente que ama!", contou ela, que faz pelo Brasil uma turnê em comemoração aos 20 anos de carreira.
Ivete falou ainda sobre a apresentação na cidade em que gravou, em 2010, o primeiro DVD internacional - Ivete Sangalo no Madison Square Garden. "Todos os momentos são especiais, não necessariamente o mais importante são os lugares emblemáticos que já me apresentei, a estrutura, mas as pessoas q estão dentro deles. Eu estou vivendo 20 anos de carreira só com experiências lindas, e as difíceis me estruturam! Voltar a NY e ser recebida dessa forma, mostra que vale a pena a dedicação, e o amor com o que eu faço as coisas!", disse.
Para Ivete, a apresentação aos brasileiros que moram nos Estados Unidos deixou um gostinho de quero mais. "Eu queria fazer mais um pouco de música pra eles, queria ficar mais no palco. Tem um chamego que transcende barreira, quem vive aqui fora vive uma saudade muito grande, do idioma, da minha música. Acaba que a gente se transforma na família do brasileiro que está aqui", opina.
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