Ivete Maria Dias de Sangalo Cady dispensa qualquer apresentação. Nos palcos, é a musa do axé, que levanta poeira, público e qualquer baixo-astral. Fora dele, Ivete Sangalo é calma e gosta mesmo é de fazer programinhas em família. Neste domingo (28) ela estará no Recife para apresentar o novo show da turnê “IS20”, reunindo os maiores hits dos seus 20 anos de carreira. O RJ tentou bater um papo com a cantora, que preferiu se esquivar das respostas. O porquê não sabemos, mas descobrimos que n'O Maior Show do Mundo - local onde a diva será a estrela maior- a artista vai aprender o “Cazá, Cazá”, grito de guerra do Sport Clube do Recife, aliás, time que ela diz torcer aqui em Pernambuco. Vem ver tudo:
- Há seis anos você havia prometido gravar um DVD aqui no Recife ( no Rock in Rio Lisboa). O projeto está de pé ainda?
Pernambuco também é minha casa!
- Recentemente você esteve aqui para fazer uma participação no DVD de Nena Queiroga. Que outros artistas pernambucanos você admira, e se pega ouvindo?
Pernambuco é uma terra maravilhosa e como cresci em Juazeiro e minha mãe era pernambucana sempre ouvi artistas daí. Tem diversos artistas, Nena, Alceu e muitos outros.
- Você ganhou a comenda de Cidadã pernambucana. Quais os lugares que você mais gosta de estar quando vem por aqui?
Sou cidadã pernambucana com muito orgulho. E todo o estado é especial.
- Em alguns shows aqui no Recife, você já afirmou "Em Salvador, eu sou Vitória, mas aqui, sou Sport". Tem acompanhado o rubro-negro recifense? Já aprendeu o Cazá, cazá?
Domingo eu aprendo!
- Já são 20 anos de carreira e parece que foi ontem que você começou. Sente saudades da banda Eva ou foi um ciclo que encerrou?
Aquele ditado que quem não arrisca não petisca se adequa a isso. Acho que o medo é o maior inimigo da gente. Tinha uma ideia que era capaz de me dedicar e de fazer as coisas com muito amor. Quando tomei a decisão de sair da Banda Eva foi porque já não estava nas mesmas ideias do grupo. Tinha aprendido muita coisa lá. Para que não houvesse uma crise houve o respeito de todos os lados. Disse: gente, o meu tempo aqui já deu e segui a minha carreira solo. E segui com muita coragem.
- Maria Bethânia, ao gravar Adeus Bye Bye, em 1993, disse que você seria a maior cantora do Brasil. Aos 42 anos, o quão perto você acha que está disso?
Bethânia é especial! rsrsrs
- Além do axé, quais os ritmos que curte mais? Pretende gravar algo com outros segmentos?
Ouço de tudo. Mesmo. Axé, MPB, Rock, Reggae. Tudo tem na minha playlist.
- Você tem uma postura mais quieta ao dar opiniões sobre questões sociopolíticas, talvez para não gerar tanto espalhafato. Qual sua função como artista para além dos palcos? Onde você acha que sua voz também pode chegar?
(Cantora não quis responder!)
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