quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Foliões de Salvador terão chip RFID no abadá
Postado Por: iveteonlineCompartilhe:


SÃO PAULO - O Senai/Cimatec (Centro Integrado de Manufatura e Tecnologia) irá instalar um sistema de monitoramento RFID nos abadás do carnaval de Salvador com o objetivo de evitar furtos e fraudes.

Enquanto os foliões estiverem saltando atrás de Ivete Sangalo e Cláudia Leitte com suas camisetas de R$ 1,5 mil reais, uma equipe – ou várias, se quiserem que a tecnologia realmente funcione – estará monitorando cada um deles pela identificação de radiofrequência.

A medida, segundo o Cimatec, é para evitar fraudes e furtos. “Estamos conversando com o grupo que coordena os blocos porque o índice de falsificações e roubos é muito grande e mesmo as medidas já adotadas, como a criação da central dos abadás, que concentra a entrega num mesmo lugar, não conseguiu evitar os problemas. Afinal, um abadá pode custar R$ 1,5 mil, mas um turista estrangeiro é capaz de pagar US$ 1,5 mil para conseguir um no dia do Carnaval”, diz Yan Medeiros, gerente da área de microeletrônica e eletrônica embarcada em entrevista ao Convergência Digital.

Não foi informado se a base de dados que vai consultar as tags RFID terá informações úteis, como tipo sanguíneo, endereço, hotel em que está hospedado, passaporte e se o folião é diabético, o que seria útil em casos de desmaios, já que muitas pessoas não levam nenhum tipo de documento.

Outro desafio para o sistema é a área de cobertura. Os equipamentos mais eficientes de alta frequência, como os utilizados pelos sistemas de pedágio, podem identificar uma tag a uma distância de até 15 metros. No carnaval de Salvador, que sempre atinge lotações inimagináveis, a distância pode ser um grande problema. Se não for feita de maneira correta, será mais uma tecnologia para “inglês ver”.
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