Vez ou outra Ivete Sangalo pinta por aqui. Agora, depois de cantar no Festival de Alegre, a baiana promete um show renovado, embora já o tenha apresentado no Espírito Santo. "Fui com o show 'IS20', mas agora tem figurino novo, nova estrutura de LED, um repertório com uma mescla muito grande da carreira inteira e sucessos de outras pessoas que eu adoro cantar", promete ela, em entrevista ao C2.
Desta vez, ela encabeça a festa "Sunset Beach Club", escalada para o mesmo palco do cantor Tomate e os DJs Miss Cady – cunhada de Ivete –, Tom e Lyopak. O evento rola na Área Verde do Clube Álvares Cabral, em Vitória. Na entrevista a seguir, veja o que Ivete Sangalo falou sobre o show, a carreira como atriz, os novos projetos e outros assuntos.
Você costuma passar pelo Espírito Santo sempre. Mas, além de fazer o show, dá tempo de conhecer o Estado?
Dá tempo, dentro das possibilidades. Já consegui ir, sair, conhecer, passear, sair para comer com os amigos. Já fui a algumas cidades fazer shows, e adoro. Conheço mais Vitória, mas amo tudo o que conheço no Espírito Santo.
Recentemente você tocou em Las Vegas, em mais uma participação sua no Rock in Rio. O festival já virou um evento especial pra você?
As apresentações no Rock in Rio são, sem dúvida, memórias maravilhosas na minha carreira e na minha vida. Todas as edições que eu participei, na Europa, nos Estados Unidos, aqui no Brasil, foram incríveis. Essa última, em Vegas, foi impressionante. A resposta do público, a repercussão da imprensa nos Estados Unidos... Mas no Rio tem uma coisa bem saborosa de estar no nosso país.
Inclusive, falando do festival, a revista "Billboard" disse que você é a cantora mais popular do Brasil. Como você recebe esse tipo de notícia?
Eu fico lisonjeada demais, especialmente porque o Brasil tem diversos artistas de qualidade, alto nível. É um presente para mim poder ser lembrada em meio a tantos nomes maravilhosos. Fico honradíssima, me sentindo chiquérrima, maravilhosa.
Recentemente saiu uma biografia sua. Gostou de ser biografada?
Adorei. Pude contar ali um pouco da minha história desde criança, as influências da minha vida musical, como a música entrou na minha vida, a influência da minha família na minha profissão, um pouco do meu dia a dia, de mim. E foi um sucesso. Por onde passo, assino vários livros. Eu adoro!
Você completou 20 anos de carreira recentemente. Hoje, olhando pra trás, você elege algum momento dessa trajetória como um dos mais decisivos?
Há uns que são decisivos e uns que são determinados pela emoção. Mas são milhões de momentos que eu poderia destacar, que foram fundamentais na minha carreira. As gravações dos DVDs, por exemplo, a saída da Banda Eva, em 1999. Apesar de estar forte e preparada, eu tinha pequenas dúvidas e a saudade do grupo. Foi muito especial. Os grandes shows, ou aqueles que não necessariamente foram registrados em vídeo e áudio, mas me emocionaram... O encontro com Gil e Caetano... Tem muita coisa (risos)!
E como foi a experiência no "SuperStar"? Você estava lá para servir de professora, mas acabou aprendendo alguma coisa?
Eu me coloco na condição de aprender o tempo inteiro. Fui ali dividir as minhas experiências com eles. Um artista, quando sobe ao palco, tem as mesmas sensações, independente de ser uma pessoa famosa ou não. Ele é um artista, se emociona e tem expectativas sobre aquilo. Música é arte, ninguém dimensiona o tamanho e o valor. A gente sente.
Mas eu me diverti muito ali, vi grandes shows na companhia daqueles parceiros. Foi uma equipe muito feliz, nos divertíamos enquanto fazíamos. Eu continuo assistindo hoje, adoro o programa, torço. Esse último teve os baianos (Lucas e Orelha) por quem torci e celebrei a vitória. É um programa que revela artistas incríveis.
Por falar em televisão, você pensa em voltar a fazer novela ou, quem sabe, até cinema?
Muito, penso muito. Esse é um grande desejo, uma descoberta minha. Eu me descobri como atriz e quero muito poder atuar mais vezes. No cinema, tenho muitas expectativas e pretensões, mas isso leva um tempo.
E fala um pouco do disco "Viva Tim Maia", com o Criolo. Como foi feita a escolha do repertório?
A escolha do repertório foi o mais difícil do processo todo, porque Tim Maia tem uma obra muito vasta, muito determinante para ele e para o público. A gente foi pensando as diferentes fases, queríamos os hits, que tocam no rádio, e o outro lado também, porque existe uma geração que reconhece, mas não compreende na totalidade a obra do Tim, e a partir do disco consegue conhecer muito dele. Então dividimos assim, eu e o Criolo em duetos e em números individuais, com o Daniel Ganjaman na produção. É delicioso interpretar Tim e estar neste projeto com pessoas tão bacanas! O Criolo se tornou um amigo querido! O disco vai sair (amanhã) pela Universal.
Serviço: Sunset Beach Club
Com Ivete Sangalo, Tomate e DJs Miss Cady, Tom e Lyopak.
Quando: neste sábado, a partir das 17 horas.
Onde: Área verde do Clube Álvares Cabral. Av. Marechal Mascarenhas de Moraes, 2100, Bento Ferreira, Vitória.
Ingressos: R$ 100 (área VIP/meia); R$ 180 (open bar/meia/mulher) e R$ 190 (open bar/meia/homem). À venda nas lojas Jaklayne Joias, ou no site www.blueticket.com.br.
Informações: (27) 3235-3029.
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