Ivete Sangalo é um fenômeno por onde passa, e de volta ao Rio, com o espetáculo que celebra seus 20 anos de carreira, não vai ser diferente. Antes mesmo de o show acontecer, o sucesso já é tão grande que foi preciso agendar uma data extra. A cantora baiana se apresenta nos dias 13 e 14 de dezembro, no Vivo Rio - onde sobre ao palco pela primeira vez.
O projeto, que começou na Bahia, onde Ivete gravou o espetáculo que marcou suas duas décadas de carreira em CD e DVD duplos, tem comando geral da própria Ivete. Além da direção musical (dividida com Radamés Venâncio) e cênica, ela também participou da elaboração dos cenários, figurinos, iluminação, e escreveu o roteiro
O repertório é bastante variado. Na primeira parte estão sucessos cheios de pressão, como “Acelera Aê (Noite do Bem)”, “Festa”, “Sorte Grande”, “Na Base do Beijo” e a recente “Dançando”. “A força maior da minha música é o ritmo. Quando gravo uma música, a primeira coisa que conta é o quanto posso usufruir dela ritmicamente. Só depois disso eu penso em letra e melodia. Nós, baianos, temos essa característica muito peculiar, então acabo sendo tendenciosa. Meu ouvido foi criado assim”.
Depois, entra em cena então uma seleção “reggaeira”. Ivete usa a autoral “Flor do Reggae”, escrita com Gigi e Fabinho O'Brian, para puxar o bloco, que vai dar nos clássicos internacionais “Master Blaster (Jammin’)”, de Stevie Wonder, e “Could You Be Loved”, de Bob Marley. “Samba e MPB eu herdei dos meus pais. Dos meus irmãos vieram o Stevie Wonder, o Xangai, o Kid Abelha. E o reggae foi minha primeira viagem de adulta. Consumo muito isso dentro de casa. Não por acaso, as bandas de reggae do programa ‘Superstar’ ficam todas comigo”, conta Ivete.
Em seguida, é a vez das canções dos tempos da Banda Eva e da axé music que, segundo afirma, trouxe o amor do Brasil para perto dela. O samba dá lugar ao bloco romântico, de baladas populares como “Se Eu Não te Amasse Tanto Assim” e “Quando a Chuva Passar”. Até desaguar em outro clássico internacional: o soul “Cruisin’”, de Smokey Robinson.
E na parte final da festa, o desfecho de Ivete é em um trio elétrico cênico, montado pelos bailarinos diante do público. Faltava isso para simbolizar o Carnaval baiano, escola em que Ivete aprendeu e onde ensina. “O Olodum foi a primeira coisa que me arrebatou e isso transformou para sempre a minha vida musical”, diz Ivete. “Eles têm e sempre vão ter muita responsabilidade em muito das minhas escolhas”, completa.
O espetáculo chega aos créditos finais com "Careless Whisper", de George Michael – uma das canções internacionais nunca antes registradas por Ivete que estão nesse projeto e com uma certeza: os próximos 20 anos acabaram de começar.
Serviço – Multishow ao Vivo - Ivete Sangalo 20 anos
Datas: 13 (22h) e 14 (20h) de dezembro
Local: Vivo Rio | Av. Infante Dom Henrique, 85 – Parque do Flamengo
Abertura: 2 horas antes do início do espetáculo
Classificação etária: 16 anos
Informações e compra de ingressos: www.vivorio.com.br/ www.ingressorapido.com.br
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