Sair da casa da mãe e morar sozinha assombrou a rotina de Tatá Werneck durante um bom tempo. Apenas quando o relógio batia 6:00 da manhã a carioca conseguia, enfim, fechar os olhos. "Só conseguia porque via o sol nascer. Nascia o sol, dormia duas horas e ia trabalhar." Pelo meio do caminho, vieram alguns 'nãos', julgamentos pela escolha do humor e rótulos. A atriz deu de ombros, driblou os medos e fez seu trabalho ser reconhecido no Brasil.
Hoje, às vésperas de completar quatro anos na Globo, ela contou nos bastidores do Altas Horas que se transformou como mulher e que se orgulha da carreira. "Aprendi a me controlar um pouco. A primeira entrevista que fui num programa de entrevistas acharam que eu estava forçando. Estou aprendendo a dosar alguns momentos, mas não deixo de fazer as coisas porque fiquei famosa."
Com um celular na mão, secador de cabelo ligado, pernas dobradas sobre a cadeira do camarim e uma bolsa enorme de coisas, ela interrompe a entrevista e vai à caça do delineador, que ela mesma trouxe e se vira para passar. É, ela não deixa de fazer nada mesmo!
E mesmo com a agenda que inclui televisão, a Banda Renatinho, programas no canal fechado, ela consegue se virar e tirar do papel sonhos antigos: como o de ter um talk show. Previsto para esse ano no Multishow, Tatá já sabe quem quer entrevistar: Ivete Sangalo, Caetano Veloso e Chico Buarque. Aos convidados, ela já avisa que não será como outras entrevistas de que eles já participaram: "Sempre quis ter um programa de entrevistas, mas não sei se será convencional porque não sei se consigo entrevistar alguém de maneira convencional (risos)."
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